Afonso Santos (Naval), Diogo Gonçalves (Clube Fluvial Portuense), Pedro Rodrigues (Naval) e Tomás Neves (Académica de Coimbra) terminaram o seu desempenho em 05.57,15 minutos, o mesmo tempo da Polónia, terceira, apenas superados pela tripulação de atletas independentes, que cortou a meta em 05.54,23.
“Este resultado posiciona o remo português na discussão das medalhas. Os atletas foram corajosos em mudar a estratégia durante a prova e conseguiram operacionalizá-la na água. É mais um passo no percurso que queremos continuar a construir", elogiou José Velhinho, em declarações à Lusa.
O quarteto luso tinha atingido a final na repescagem de tempos, apanhando a segunda e última vaga para a final de seis tripulações.
Depois de ter sido medalha de bronze no skiff (BM1x) do Campeonato do Mundo de sub-23, na Polónia, Diogo Gonçalves admitiu a “pressão para continuar a conquistar bons resultados”, considerando que esta prata “mostra o elevar de nível do remo português em termos internacionais”.
Já o presidente da federação, Luís Faria, destacou o “resultado espetacular” obtido em Racice, acreditando que “no futuro estes desempenhos vão ser mais regulares”, agradecendo aos atletas, equipa técnica e “família do remo” pelo trabalho que têm vindo a desenvolver.
Com o fim de ciclo dos ligeiros nos Jogos Olímpicos, especialidade na qual Portugal vinha conseguindo bons desempenhos, nomeadamente no double-scull, a aposta da federação teve de mudar e o quadriscull é agora uma das prioridades para tentar devolver o remo ao maior palco do desporto internacional, em Los Angeles2028.