O encontro realiza-se fora da janela internacional, pelo que o País de Gales estará privado de 13 jogadores, sendo que a África do Sul deverá apresentar um número semelhante de ausências.
Os Springboks partem como claros favoritos, mas Grobbelaar sublinha que não dão nada por garantido.
“Tivemos alguns bons jogos nas últimas semanas, incluindo grandes vitórias fora de casa,” afirmou: “A equipa esteve em excelente plano (em novembro) e agora temos este último desafio frente ao País de Gales. Não creio que vá faltar motivação, penso que vamos encarar o jogo com a mesma intensidade das outras semanas de Testes. Talvez surjam algumas novas combinações, alguns jogadores a terem oportunidades, mas acredito que todos vão estar a 100%.”
Grobbelaar insiste que o País de Gales é uma boa equipa, apesar das dificuldades recentes.
“Eles têm excelentes jogadores de râguebi. Como vimos (frente à Nova Zelândia no sábado), conseguem marcar ensaios de grande qualidade, têm muita técnica atrás e são sempre perigosos no jogo aéreo. Nos últimos anos, fomos conhecendo alguns jogadores galeses através da URC, por isso haverá caras conhecidas. No papel, talvez sejamos favoritos, mas conhecendo os galeses depois de os defrontar na URC, são um povo orgulhoso que nunca desiste e será uma verdadeira batalha durante 80 minutos.”
Apesar das ausências, Grobbelaar acredita que o grupo alargado dos Springboks que tem estado em digressão vai ajudar nas combinações e na continuidade.
“Acho que o que nos ajudou foi treinarmos juntos nestas últimas semanas,” referiu: “Temos misturado jogadores, por isso conhecemo-nos bem, até mesmo os mais jovens com quem ainda não tinha jogado muito. Por isso, este fim de semana – com algumas novas combinações – estou certo de que estaremos prontos para o desafio.”
