"A unidade do Ministério Público de Mendoza responsável pelos delitos contra a integridade sexual (...) acusou formalmente os dois cidadãos franceses sob investigação do Ministério Público de Mendoza por violência sexual com penetração, agravada pela participação de duas pessoas", declarou o Ministério Público de Mendoza (noroeste da Argentina) em comunicado.
Os dois jogadores "vão permanecer detidos" enquanto se examina o pedido de prisão domiciliária apresentado pela defesa, acrescentou.
Auradou e Jegou foram acusados de violar e espancar uma mulher de 39 anos após uma partida contra o Pumas no sábado.
Natacha Romano, a advogada da queixosa, disse à AFP que a sua cliente conheceu Hugo numa discoteca na madrugada de domingo e depois foi com ele para o Hotel Diplomático, onde a equipa estava hospedada.
Depois de entrar no quarto, "ele agarra-a, atira-a para a cama, começa a despi-la e bate-lhe selvaticamente" e abusa sexualmente dela em pelo menos seis ocasiões, disse Romano. Uma hora mais tarde, Óscar entrou e, segundo a própria Natacha, "começou os mesmos atos de uma forma selvagem".
O advogado de defesa, Rafael Cúneo - irmão do Ministro da Justiça, Mariano Cúneo - disse que a relação era consensual e que os jogadores "desconhecem absolutamente as agressões".
Ambos foram detidos na segunda-feira em Buenos Aires para evitar que deixassem o país. Na quinta-feira, foram transferidos de uma cela da Interpol da Polícia Federal para um centro de detenção em Mendoza para comparecerem à audiência de acusação perante a procuradora Cecilia Bignert.
