Com esta alteração, o antigo nome da seleção nacional feminina, que incluía a expressão "futebol feminino", é abandonado. Trata-se de uma mudança que, segundo o presidente do Comité de Direção da RFEF, Pedro Rocha, não é anedótica: "Para além de um passo simbólico, queremos que signifique uma mudança de conceito e o reconhecimento de que o futebol é futebol, independentemente de quem o pratica".
O logótipo e a marca da Seleção Espanhola de Futebol, com dois anos de existência, servirão assim de denominador comum às selecções masculina e feminina; fá-lo-á, além disso, de forma totalmente uniforme, com a inclusão oficial da estrela alcançada pelas recentes campeãs do mundo.
Conceção igualitária
"Não precisamos, em nenhum meio, de diferenciar as marcas das duas selecções nacionais; dependendo do contexto, dependendo das imagens que acompanham o logótipo, é perfeitamente claro se estamos a referir-nos aos nossos campeões ou às nossas campeãs", insistiu Pedro Rocha.
Para o presidente do Conselho de Administração da RFEF, "a linguagem constrói-nos enquanto sociedade, e acreditamos que deixar claro que as duas selecções nacionais são iguais também nos permite avançar para uma conceção mais igualitária do futebol". Esta é uma linha que será aprofundada nas competições femininas organizadas pela RFEF.
Nem Pedro Rocha nem o comunicado federativo especificam como devem ser referidas as selecções acima referidas nos casos em que não há imagem, como em programas ou emissões de rádio.
