Recorde as incidências da partida
Real Madrid e Atlético Madrid, de resto, vão em nove e dez anos, respetivamente, sem saber o que é levantar a Taça do Rei, o que só serviria para colocar ainda mais importância neste dérbi, sobretudo perante o panorama no campeonato, liderado pelo rival Barcelona.
E num dérbi que até começou morno, nada melhor que um golo, aos 19 minutos, e da equipa visitante: bom lance do Atlético Madrid, iniciado por Koke, com passe de Molina e com a lei do ex a funcionar, uma vez que foi Morata, formado no Real Madrid, a fazer o 0-1.
A primeira parte, de resto, teve maior domínio colchonero, sendo que a reação merengue só foi mais visível na segunda. A verdade é que até aos 79 minutos Oblak não foi forçado a nenhuma intervenção decisiva. E aqui surgem os 79 minutos porque foi aí que Rodrygo, lançado por Ancelotti precisamente dez minutos antes, no lugar de Valverde, sacou da cartola um lance de magia e empatou a eliminatória.
Dérbi para prolongamento, o Real Madrid por cima, ainda mais superior com as alterações vindas do banco e com supremacia, igualmente, no número de jogadores em campo, depois de Savic ter visto dois amarelos em dois minutos (97' e 99'), acabando expulso.
Bastaram cinco minutos no 11 contra 10 para aquele mais um que o Real Madrid tradicionalmente tem aparecer para a remontada. Falamos de Karim Benzema, apenas e só o melhor jogador do Mundo, a fazer o 2-1 aos 104 minutos, com um remate certeiro depois da primeira tentativa de Vinícius Júnior.
Seria, porém, precisamente Vinícius Júnior, que esteve no centro da polémica antes do jogo, incendiando ainda mais o dérbi, a fechar o marcador, aos 120+1', depois de duas horas nas pernas, capaz de fintar meia equipa do Atlético antes de finalizar com classe e fazer o 3-1.