Na sua conta de Instagram, a organização ucraniana condenou "categoricamente" esta medida, que faz do judo "o primeiro desporto" a "ignorar abertamente" as recomendações do Comité Olímpico Internacional (COI).
A Federação Ucraniana "considera que esta decisão é contrária aos princípios de paz, justiça e responsabilidade, e que mina a confiança nas instituições desportivas internacionais", acrescentou.
Acrescentou ainda que tomará "todas as medidas possíveis para impedir a implementação desta decisão". A IJF anunciou esta quinta-feira, em comunicado, a reintegração total dos judocas russos, que poderão voltar a participar nas competições sob as cores do seu país e com os seus símbolos nacionais, depois de até agora terem competido sob estatuto neutro. Esta medida entra em vigor já esta sexta-feira, no Grand Slam de Abu Dhabi.
Na sua declaração, a IJF afirma que "o desporto é a última ponte que une os povos e as nações em situações e ambientes de conflito extremamente difíceis".
"Os atletas não são responsáveis pelas decisões tomadas pelos governos ou por outras instituições nacionais, e é nosso dever proteger o desporto e os nossos atletas", considera.
"A IJF fala em 'construir pontes'. Mas que pontes se podem construir com um Estado que mata ucranianos todos os dias, destrói as suas casas e apaga do mapa cidades e infraestruturas civis?", reagiu a Federação Ucraniana.
