"Tem tudo a ver com o momento. Tem sido difícil, às vezes quando não abrimos o marcador logo no início torna-se muito complicado. Falhámos outra vez vários golos na cara do guarda-redes, o nervosismo vai acumulando, sente-se no estádio e os jogadores sentem também", começou por explicar Rúben Amorim.
"Na segunda parte, fomos melhores a parar as transições do Vizela, também porque já estavam mais cansados. Chegámos à vantagem e depois, num lance em que adormecemos, e temos de estar sempre vivos no jogo, sempre alerta, porque os momentos são assim e quando estamos num momentos destes qualquer coisa pode dar golo, deu o empate. Fomos para cima do adversário outra vez e conseguimos a vitória. Acaba por ser justo, num jogo que poderia ter sido diferente se temos marcado nas primeiras ocasiões", considerou o treinador do Sporting, sem problemas em assumir que "não é muito bom" o balanço da primeira metade do campeonato.
"É um balanço difícil, não é muito bom. Mas há coisas boas, jogadores jovens a surgir, sabemos onde erramos, tivemos boas exibições contra equipas fortes e é um sinal de que conseguimos fazer melhor. Temos de melhorar a eficácia, não sofrer golos, voltámos a sofrer um golo mesmo não dando muitas ocasiões, talvez umas saídas para contra ataque na primeira parte. Somos uma equipa jovem, com talento, que tem de melhorar e não está no lugar que devia estar, mas o futebol é mesmo assim e há épocas assim", analisou Rúben Amorim que, diante do Vizela, estreou mais um jovem, o reforço Tanlongo, além de ter voltado a lançar Chermiti.
"O Tanlongo trabalhado bem, nós temos de colocar os jogadores, o Ugarte também mostrou cansaço. Gostei dele, muito enérgico, muito inteligente a ler o jogo, obviamente que vai melhorar muito. Cada vez gosto mais dele pela forma como trabalha e lê o jogo. Tem 19 anos, está aí para as curvas e vai melhorar", garantiu Rúben Amorim.