"Foi um ponto importante, acho que merecíamos. O Tottenham foi melhor na segunda parte, nota-se o cansaço na nossa equipa, sem poderem descansar alguns, foram uns heróis. Os miúdos entraram. Quanto a mim fomos superiores, entendemos melhor o jogo na primeira parte, na segunda o Tottenham entrou diferente e foi sofrer até ao fim”, assumiu o técnico, cuja estratégia passou por “entender como Tottenham ataca”:
“Preparámos o 3-5-2, eles o 4-3-3 normal. Quando deixámos de ter capacidade de ter a bola sofremos muito. O Tottenham é uma grande equipa. Quero realçar o apoio dos nossos adeptos, foram incríveis para este ponto”.
A ambição do Sporting em qualificar-se para a próxima fase da Champions está viva e Rúben Amorim mostrou-se feliz por isso, revelando, porém, alguma dificuldade em assimilar erros cometidos. “Já sabíamos que era um grupo muito equilibrado, que deu muitas voltas. Custa-nos porque demos dois jogos de borla com o Marselha. Mas estamos vivos. Mesmo em dificuldade conseguimos fazer coisas boas. Agora esperamos apoio em Arouca e depois pensaremos no próximo”, disse, assumindo “dificuldades em montar a equipa” para o jogo da Liga portuguesa.
"O que me cansa mais é ter dificuldades de montar a equipa para o Arouca. Isso dá cansaço. Não sei como eles estão. Torna tudo mais difícil, estamos vivos em várias competições, mas não retira a mágoa da Taça”.
Sobre Adán, que ficou a pedir falta no lance que deu o empate ao Tottenham, Amorim foi peremptório: “É o que dissemos logo contra o Santa Clara. Os jogadores têm os seus momentos, têm dias difíceis. Já nos salvou muitas vezes. Foi um jogo normal para o Adán”.
Depois de um final de jogo ao jeito de Hollywood, o VAR foi, naturalmente, tema de conversa durante a conferência de imprensa, com o técnico a admitir um contraste de sentimentos em relação a Antonio Conte. "Não vi as imagens, claro que ele está descontente e eu muito contente. Estava a perguntar o outro resultado para gerir as emoções. Foi jogo emocionante e muito difícil", começou por dizer, assumindo-se a favor do vídeo-árbitro "porque é justo a maioria das vezes":
"Há problemas às vezes, são decisões difíceis. Para mim foi bom. Para mim é bom para melhorar o futebol. Para os adeptos às vezes não é tão bom".