Recorde as incidências do jogo
Os lobos voltaram a ser indisciplinados e a cometer demasiados erros nos primeiros 20 minutos do encontro e foram castigados com dois ensaios da equipa secundária dos wallabies, que colocaram o marcador em 0-12.
Esse período acabou por ser decisivo e praticamente ditar a diferença final num encontro que não foi tão desnivelado como o resultado pode dar a entender e onde Portugal até chegou ao intervalo a vencer por 14-12, com alguns momentos de brilhantismo.
Quando assentou o jogo e conseguiu imprimir a sua já conhecida velocidade, a seleção portuguesa foi superior ao adversário e conseguiu os seus dois ensaios, por Nicolas Martins (21 minutos) e Rodrigo Marta (32), ambos transformados por Samuel Marques.
Mas a Austrália A, que também tem um jogo à mão temível, voltou para a frente com um ensaio fabricado pelos seus dois pontas e assinado por Dylan Pietsch (44), a abrir o segundo tempo, e apesar de Marques ainda ter empatado o marcador em 17-17, Portugal não conseguiu voltar a superiorizar-se.
As boas notícias para o selecionador Patrice Lagisquet são que os lobos confirmaram que estão mais fortes em capítulos do jogo como a mêllée, o maul e até mesmo na conquista de alinhamentos, o que obrigou os australianos a respeitarem o adversário e a começar a chutar as suas penalidades aos postes a partir dos 69 minutos.
Com dois pontapés certeiros, Ryan Lonergan (69, 73) deixou Portugal a um ensaio transformado da vitória (17-23) e foi no tudo por tudo para conseguir esse toque de meta que a seleção portuguesa acabou por perder uma bola que permitiu ao rival esticar o jogo para junto da linha de ensaio portuguesa e fechar as contas com um toque de meta de Rhys van Nek (80+2).