A britânica Emma Raducanu conquistou o US Open em 2021, aos 18 anos, vinda do qualifying, mas desde então tem sido afetada por lesões e constantes mudanças de treinador, o que dificultou a repetição desse êxito.
"A Emma esteve a conversar com os jogadores e a partilhar as suas experiências sobre como se preparar para competir ao mais alto nível, o que é fantástico", afirmou Borthwick após anunciar a equipa para o duelo de sábado frente à Nova Zelândia.
"Pessoas como ela são sempre muito bem-vindas, porque aprendemos imenso com os atletas e é enriquecedor conhecer as experiências de outros", acrescentou.
O pilar Fin Baxter, nove meses mais velho do que Raducanu, mas cuja expressão angelical esconde a sua experiência e o trabalho exigente como pilar direito, disse que foi uma experiência inesperada, mas divertida.
"Ela assistiu ao treino hoje e depois fizemos algumas atividades", contou.
"Penso que ela fez uns pontapés com o Marcus (Smith). O Maro (Itoje) esteve à conversa com ela e nós fomos deixando os dois craques das suas modalidades falarem. Depois foi, ‘Fin, Will (Stuart), venham cá, a Emma quer fazer um alinhamento convosco’. Fizemos o alinhamento. Ela esteve muito bem e agarrou a bola. E depois, apresentei-me: ‘Olá Emma, sou o Fin, já agora’. Foi uma forma estranha de a conhecer pela primeira vez. Mas foi giro tê-la connosco. A pressão que ela sente devido ao seu sucesso é, sem dúvida, algo de que todos podemos retirar ensinamentos", explicou.
Também esteve presente no estágio o treinador do Brighton, Fabian Huerzeler. O alemão tornou-se o técnico mais jovem da Premier League ao assumir o cargo aos 31 anos, no ano passado, e tem vindo a consolidar a sua reputação semana após semana.
"Tivemos o Fabian connosco ontem e hoje, tem sido muito interessante tê-lo nos treinos", referiu Borthwick.
"É excelente receber atletas de elite que nos visitam, porque aprendemos muito... e é sempre enriquecedor conhecer as experiências de outros", acrescentou.