Râguebi: Fin Baxter afirma que Inglaterra precisa de ser "altruísta" para superar os All Blacks em Twickenham

Fin Baxter foi escolhido para ser titular frente aos All Blacks, em Twickenham, este sábado
Fin Baxter foi escolhido para ser titular frente aos All Blacks, em Twickenham, este sábadoAction Foto Sport / NurPhoto / NurPhoto via AFP

Fin Baxter acredita que uma abordagem "altruísta" é fundamental para as aspirações de Inglaterra de alcançar uma rara vitória sobre a Nova Zelândia, quando defrontarem os All Blacks, em Twickenham, este sábado.

Inglaterra venceu apenas oito dos 46 jogos frente à Nova Zelândia, numa rivalidade que remonta a 120 anos, sendo o triunfo mais recente a emocionante vitória na meia-final do Mundial de 2019, no Japão.

No entanto, é preciso recuar até 2012 para encontrar o último triunfo de Inglaterra sobre os All Blacks em Twickenham.

O treinador de Inglaterra, Steve Borthwick, que já revelou a equipa titular, considera que os seus jogadores devem estar preparados para "dor e sofrimento" se quiserem vencer o grande jogo da Autumn Nations Series, com o adjunto Kevin Sinfield e o treinador do Brighton, Fabian Hurzeler, a dirigirem-se ao grupo esta semana.

"Vai ser um teste muito equilibrado, extremamente competitivo e em que cada detalhe faz a diferença", disse o pilar dos Harlequins, Fin Baxter, que já perdeu três vezes contra a Nova Zelândia em 2024.

"O Kev falou connosco, tal como o Fabian, que destacou a importância de ser o melhor colega de equipa, de ser altruísta. Quando é preciso suportar a dor e fazer algo pelo grupo, é aí que se mostra o altruísmo. Corres quando o corpo te diz para parar, levantas-te, sais da linha e entras com tudo. Isso é uma parte essencial do râguebi e do lado mental, que nem sempre é visível. É preciso continuar e ignorar aquela voz interior que te pede para desistir, porque o melhor para a equipa é seguir em frente", explicou.

Inglaterra chega ao encontro depois das vitórias em novembro frente à Austrália e às Fiji, enquanto a Nova Zelândia, que já derrotou a Irlanda e a Escócia este mês, procura manter a sua campanha para conquistar uma série perfeita de vitórias sobre as 'Home Nations', antes do duelo da próxima semana com o País de Gales em Cardiff.

O experiente abertura George Ford, apontado por Borthwick como futuro treinador, recebeu a missão de liderar a equipa da casa rumo à vitória, sendo Baxter um grande admirador da inteligência tática do jogador de 32 anos.

"O George é excelente a comunicar à equipa o plano geral. Foi isso que mais me impressionou", afirmou Baxter.

"É uma competência muito difícil de dominar, mas é por isso que ele já soma 100 internacionalizações. Não sei de onde vem, mas ele tem esse dom", elogiou.

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