O trinco Ryan foi um dos três lesionados em causa, juntamente com os laterais Mack Hansen (barriga da perna) e James Lowe (olho), após o último jogo da fase de grupos contra a Escócia, no fim de semana, que os irlandeses venceram para aumentar a sua série de vitórias para 17 jogos.
"James Ryan está a ser visto por um especialista e esperamos ter melhores notícias do que as inicialmente previstas", disse Kearney.
"Mark Hanson levou uma pancada na barriga da perna, mas está a melhorar. Tanto ele como James estão a fazer bons progressos. Nesta fase, ninguém está excluído para o jogo contra a Nova Zelândia no sábado à noite", confirmou.
A Irlanda tem jogado testes contra os All Blacks desde 1905, mas obteve a sua primeira vitória em 2016, com mais quatro vitórias nos sete jogos seguintes ao triunfo em Chicago.
Essa contagem incluiu duas vitórias para conquistar a série de testes do ano passado na Nova Zelândia, mas foram os All Blacks que venceram confortavelmente por 46-14 nos quartos de final do último Campeonato do Mundo, no Japão.
A Irlanda nunca passou dos quartos de final e o Ronan Kelleher foi cauteloso quando lhe perguntaram se a aura dos All Blacks tinha diminuído nos últimos sete anos.
"Sabemos como eles são uma boa equipa e como jogam bem nos grandes torneios", disse Kelleher, que ainda estava na escola quando a Irlanda venceu a Nova Zelândia pela primeira vez.
"Suponho que é algo com que se adora sonhar, um lugar no grande palco, e certamente o maior jogo da minha carreira até agora. (Mas) para mim, pessoalmente, isto precisa de ser tratado como qualquer outro jogo", defendeu.
As duas primeiras vitórias da Irlanda sobre a Nova Zelândia, em Chicago e em Dublin, dois anos depois, aconteceram durante o reinado de Joe Schmidt, que agora é assistente técnico dos All Blacks, sob o comando de Ian Foster.
"Isso certamente adiciona outra dimensão", disse Kearney, que continua próximo de Schmidt.
"Ele foi um treinador fantástico para a Irlanda e levou-nos a um novo nível. Muitas pessoas falam do facto de Joe conhecer os jogadores por dentro e por fora, mas, para mim, todas as equipas conhecem-se tão bem agora que não acho que isso seja necessariamente uma grande vantagem", explicou.