Recorde as incidências da partida
Os fijianos foram derrotados por 24-30 pela Inglaterra nos quartos de final, no Velódrome, este domingo, e não conseguiram marcar o tento que lhes daria a reviravolta no último minuto.
"Estou um pouco sem palavras no momento, mas não poderia estar mais orgulhoso dos rapazes", disse Raiwalui, que assumiu o comando da seleção em fevereiro e rapidamente reformulou a cultura.
"Eles trabalharam duro desde a primeira semana, há 15 semanas, e mostraram que o lugar deles é no cenário mundial. Todo o grupo, jogadores e equipa. É um momento um pouco emotivo. Esta é uma equipa de Fiji diferente e penso que é o início de algo especial. Cometemos alguns erros hoje, não aproveitamos as nossas chances e pagamos por isso, mas, como eu disse, não poderia estar mais orgulhoso", acrescentou.

A partida de domingo teve ecos dos últimos quartos de final do Mundial das Fiji, em 2007, quando a seleção lutou para empatar o jogo 20-20 e acabou por perder 20-37 para a África do Sul, que viria a ser campeã.
O sucesso daquela campanha não foi aproveitado, mas Raiwalui, que até assumir o cargo de técnico era diretor geral da União de Râguebi de Fiji, acha que desta vez vai ser diferente.
"Quando eu era diretor geral, a ideia era garantir que os percursos fossem orientados para o sucesso a longo prazo. Os nossos percursos estão numa boa posição", afirmou.
"A segunda coisa era que precisávamos de ser mais consistentes na preparação, e acho que o que mostrámos este ano é que crescemos nessa área. Acho que isso só vai crescer à medida que avançarmos para os Mundiais de 2027 e 2031", explicou.
As últimas semanas têm sido difíceis para os fijianos fora do campo, com o central Josua Tuisova a perder o filho devido a uma doença prolongada e o pai de Sam Matavesi a falecer no início da semana.
Os dois jogadores ficaram em França, e Raiwalui disse que isso mostra como o grupo é especial.
"É mais do que apenas um grupo, é uma família", disse.
"Acho que teremos um vínculo para o resto das nossas vidas", concluiu.