Reencontro com Inzaghi: "Não é um jogo entre Inzaghi e Conceição, é entre Inter e FC Porto, duas equipas históricas. Claro que é um prazer reencontrar o Simone. Fomos colegas na Lazio, ganhámos títulos importantes, mas agora temos percursos diferentes. Espero um jogo difícil contra uma equipa que só perdeu um jogo nos últimos três meses. Conheço a forma de jogar do Inzaghi, não mudou muito. Eles também têm fragilidades como todas as equipas".
Inter: "São uma equipa forte, cheio de grandes jogadores. Está num dos campeonatos mais competitivos do mundo. Sabemos da sua qualidade individual e coletiva, mas também sabemos da nossa. Estamos habituados a estes palcos e representamos um clube histórico como é o FC Porto. Preparamos o jogo ao pormenor sempre com a confiança de que vamos dar uma boa resposta. Sabemos que vai ser um jogo difícil, mas estamos preparados".
Estratégia para o jogo: "Não podemos fugir àquilo que nós somos como equipa. Somos uma equipa pressionante, agressiva em todos os momentos do jogo e intensa. Os confrontos com equipas deste nível são um desafio enorme. É nesse detalhe que nós vamos atrás do pormenor que pode ser decisivo num jogo destes. Temos de perceber o que podemos fazer para ganhar o jogo e passar a eliminatória".
Convocados: "Gente nova? Não veio ninguém novo, vieram todos os que já estavam cá porque não fomos buscar ninguém no mercado de Inverno (risos). Nas lesões musculares, como todos sabemos, todas as horas são importantes e temos a esperança que um ou outro jogador possa dar o seu contributo. Vieram connosco, estão a regressar ao treino competitivo e espero que amanhã (quarta-feira) possa ter boas notícias".
Histórico contra equipas italianas: "O FC Porto é um clube com história. Favoritismo? Isso é música para os nossos ouvidos da parte do Acerbi e do Simone. As pessoas olham para o que quiserem olhar. Desde 2006 só o Bayern tem mais títulos nacionais e internacionais que o FC Porto. Naquilo que é o orçamento, nós e o Club Brugge temos os orçamentos mais baixos entre as equipas que estão nos oitavos de final da Liga dos Campeões. Os orçamentos não jogam nem entram para dentro do campo. Vamos dar tudo para dar a melhor resposta e discutir no Porto a passagem aos quartos".
(Inter com ou sem Lukaku?) "Está à procura de títulos para os jornais (risos). É uma boa pergunta mas não para mim, é para o Simone. Acho que os avançados do Inter são todos fortíssimos, mas é o Simone que vai escolher de acordo com a sua estratégia. Eu não tenho preferência. As minhas preferências são Evanilson, Toni Martínez, Taremi e Namaso".
Passado em Itália: "O carinho que tenho por Itália é muito grande. É um país que me acolheu quando eu tinha 22/23 anos. Estive cá seis anos a jogar em grande nível. No Inter joguei poucas vezes por causa de uma lesão. As minhas grandes temporadas foram na Lazio e no Parma, mas isso é passado".
Má fase dos gigantes europeus: "Acho que é extremamente difícil uma equipa fora dos big five ganhar uma Champions. Não é impossível, mas é cada vez mais difícil. Há uma diferença muito grande entre as equipas financeiramente mais fortes e as outras equipas. Mesmo com esse baixar de forma momentâneo dessas equipas nos seus campeonatos, acho que os jogadores ganham uma vitamina extra na Liga dos Campeões. Os jogos são sempre diferentes".