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SIGA promove formação para mulheres futebolistas com apoio do Sindicato

Onze jogadoras e ex-futebolistas portuguesas vão participar num programa de mentoria
Onze jogadoras e ex-futebolistas portuguesas vão participar num programa de mentoriaSindicato dos Jogadores
As futebolistas Pauleta (Benfica), Dolores Silva (SC Braga) e Rita Fontemanha (Sporting) são alguns dos nomes que vão participar num programa de mentoria, com o objetivo de preparar o futuro.

A iniciativa partiu da SIGA (Sport Integrity Global Aliance), organismo presidido pelo português Emanuel Medeiros, que, em conjunto, com o Sindicato de Jogadores, pretende reforçar a capacitação de atletas femininas.

“Aberto a mulheres com 21 anos ou mais, o programa de mentoria foi concebido para promover futuras líderes no desporto e fomentar uma maior diversidade na indústria desportiva, conforme preconizado pelos padrões universais de boa governação da SIGA”, informou o Sindicato de Jogadores.

O projeto foi apresentado numa sessão especial no Campus de Odivelas, por Emanuel Medeiros, Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores, e também Katie Simmonds, a presidente da SIGA Women.

“Vamos envolver onze jogadoras e acho que estas são as ações concretas que fazem a diferença no desporto e na sociedade, mais do que políticas e palavras. É preciso capacitar as jogadoras e qualificá-las, para fazerem a diferença no desporto e na sociedade, através dos órgãos de gestão”, expressou Evangelista.

Um projeto encarado com otimismo pelas jogadoras, com a internacional Laura Luís, atualmente no Clube de Albergaria, a destacar no programa um workshop de literacia financeira, apresentado por Katie Simmonds e Athena Constantinou.

“A carreira acaba cedo no futebol e não temos as mesmas regalias que os homens. Independentemente disso também acontece o mesmo no futebol masculino e muitos dos jogadores não sabem como gerir o seu próprio dinheiro. Acho extremamente importante este tipo de programas, da parte da SIGA”, sublinhou.

Entre o grupo, constam jogadoras em atividade e outras já retiradas, como são os casos de Carla Couto, delegada do Sindicato de Jogadores, Micaela Matos ou Matilde Fidalgo.