A romena está provisoriamente suspensa desde outubro de 2022, depois de ter testado positivo para roxadustat, um medicamento proibido que estimula a produção de glóbulos vermelhos, no Open dos Estados Unidos desse ano.
As autoridades antidopagem do ténis também acusaram Halep de outra infração de dopagem no ano passado devido a irregularidades no seu passaporte biológico de atleta (ABP), um método concebido para monitorizar diferentes parâmetros sanguíneos ao longo do tempo para revelar potenciais dopagens. Halep negou vigorosamente as acusações.
A antiga número um mundial culpou os suplementos licenciados contaminados pelo seu teste positivo no Open dos Estados Unidos. Acusou a Agência Internacional para a Integridade do Ténis (ITIA) de lhe ter imputado uma violação da ABP depois de o grupo de peritos que avaliou o seu perfil ter tomado conhecimento da sua identidade.
Um tribunal independente aceitou o argumento de Halep de que ela tinha tomado um suplemento contaminado, mas determinou que o volume ingerido não poderia ter resultado na concentração de roxadustat encontrada na sua amostra positiva.
As audiências no Tribunal Arbitral do Desporto (CAS), sediado em Lausanne, deverão prolongar-se até sexta-feira. O tribunal disse não ser claro quando é que uma decisão poderá ser proferida. Halep estará presente na audiência, mas não fará qualquer declaração até ao final do processo, disse o CAS.
Em dezembro, Halep disse à Euronews que se o tribunal rejeitar o seu recurso, poderá ser obrigada a reformar-se.
"É catastrófico se forem quatro anos", disse: "Não sei como vou lidar com isso. Provavelmente será o fim da minha carreira".