"Cada um é livre de dizer o que quiser, para mim é importante saber o que aconteceu e o que passei. Não desejo que ninguém passe por algo tão inocente, estamos num mundo em que toda a gente pode dizer o que quiser. Sinto falta da competição. Estou muito feliz por esta fase ter terminado e estou pronto para começar de novo", atirou o ainda líder do ranking mundial à Tg1.
O caso Clostebol, pelo qual foi suspenso e ainda se encontra a cumprir esse castigo, marcou o italiano que não escondeu o facto de ter pensado em desistir.
"Não percebi o que aconteceu, não sabia de nada. Foi difícil para mim aceitar estes três meses, porque na minha cabeça não fiz nada. Vivi um ano inteiro de dificuldades. Se pensei em desistir? "Sim", admitiu, antes de soltar uma gargalhada para desanuviar a tensão. "Na Austrália, já não me sentia confortável".
De volta ao ringue
"Estou muito feliz por estar de volta a Roma, é um torneio muito especial para mim. Estou definitivamente a regressar com uma mentalidade ligeiramente diferente. No campo não me senti como um jogador se deve sentir. Treinamos muito para nos divertirmos quando fazemos um bom jogo. Esse divertimento, dia após dia, foi-se perdendo porque eu pensava noutras coisas", explicou.
Quanto ao seu regresso, que já não está assim tão longe, o italiano olha com bons olhos para o torneio de Roma, que vai começar no dia 07 de maio, e já não conta com Novak Djokovic.
"Espero estar bem preparado, mas estou muito feliz por regressar a Roma, não há sítio mais bonito. Muito em breve, não serei apenas eu, mas toda a equipa italiana, com jogadores incríveis, pelo que esperamos uma boa ovação", disse.