O registo supera o total de metais arrebatado em Valência-1998, Viena-2002, Torun-2021 e Istambul-2023, no entanto, sem qualquer título de campeão europeu.
Salomé Afonso, terceira na mais longa prova dos Campeonatos da Europa, também assegurou o inédito estatuto entre portugueses ao conquistar a segunda medalha na mesma edição, dois dias depois de ter conquistado a prata nos 1.500.
A final dos 3.000 foi vencida pela irlandesa Sarah Healy, que, com o tempo de 08.52,86 minutos, foi seis centésimos de segundo mais rápida do que a britânica Melissa Courtney-Bryant, segunda classificada. Um pouco depois chegou a atleta do Benfica, de 27 anos, após ter ‘decidido’ ultrapassar a espanhola Marta García, na última curva.
Juntado o bronze à prata, nas provas de meio-fundo femininas, Auriol Dongmo defendeu os dois títulos de campeã europeia indoor com o melhor lançamento do ano, a 19,26 metros, que lhe valeram a ‘permanência’ no pódio da competição, mas, agora, abaixo da neerlandesa Jessica Schilder, que juntou este cetro aos dois continentais ao ar livre, e da alemã Yemisi Ogunleye, ouro em Paris2024, com arremessos a 20,69 e 19,56, respetivamente.
Depois do quarto lugar em Istambul-2023, Jessica Inchude também terminou num lugar de honra, com 18,91, ao melhorar seis centímetros ao lançamento da qualificação, mas batido na última tentativa da sueca Fanny Roos a 19,11, que a relegou para o quinto posto.
Miguel Moreira foi o outro finalistas luso do dia, sem conseguir melhor do que o 12.º e último lugar na corrida decisiva dos 3.000 metros, enquanto Lorene Bazolo voltou a chegar às semifinais dos 60 metros, pela terceira vez, à quinta presença em Europeus.
Tsanko Arnaudov quedou-se pelo 11.º lugar na qualificação do lançamento do peso, cuja final foi vencida pelo romeno do Benfica Andrei Rares Toader.