A equipa comandada por Ricardo Barreiros, com três títulos continentais (1997, 1999 e 2001), tinha sido goleada pela Espanha (8-1) na quarta-feira, mas ultrapassou sem dificuldades as britânicas, que ao intervalo perdiam por 12-0.
Em Paredes, Maria Sofia Silva, Inês Severino e Leonor Coelho foram as portuguesas em evidência, por culpa dos quatro golos cada, mas também marcaram Raquel Santos e Catarina Costa, ambas três, e Sofia Moncóvio, Beatriz Várzeas e Marlene Sousa, todas dois.
Nas meias-finais também estão a Itália, que bateu a Suíça, por 5-0, a Espanha, após atropelar os Países Baixos (14-0), e a França, esta quinta-feira mais forte do que a Alemanha (3-2), mas só no prolongamento.
Sem consentir qualquer golo, as transalpinas fabricaram o resultado com dois golos de Elena Tamiozzo "Tami" e outros três de Pamela Lapolla, Rebecca Taccardi e Ludovica Rossetto.
Se contra Portugal a tarefa foi muito acessível, diante das neerlandesas foi um autêntico passeio, com o resultado ao intervalo (10-0) evidenciar a supremacia das espanholas.
Os golos da La Roja (recordista de vitórias, com oito troféus, os últimos sete de forma consecutiva) foram assinados por María Sanjurjo (dois), Aina Florenza (quatro), Aimée Blackman, Gemma Solé (três), Elsa Salvanyà (dois), Victòria "Viky" Porta e Mariona Colomer.
Mais equilibrado foi o duelo entre gaulesas e germânicas, que abriram o ativo por Carlota Molet, mas permitiram a reviravolta no segundo tempo, por intermédio de Célia Gohet e Cyrielle Lagroye, com Iolanda Kahmann a fazer o 2-2, forçando o prolongamento, no qual Axelle Husson assinou o remate certeiro das francesas rumo às meias para medir forças com a Espanha.
O Europeu feminino, que começou a disputar-se a partir de 1991, é realizado de acordo com o formato de dois grupos de quatro equipas, definidos segundo o ranking das seleções presentes, um reunindo as quatro seleções mais fortes e o outro as restantes.