O'Sullivan, que deveria enfrentar John Higgins no Alexandra Palace na primeira ronda, retirou-se por razões médicas dois dias antes do início do torneio.
"Se me tivessem perguntado no domingo se estava pronto para jogar, provavelmente estaria bem, mas é um torneio tão importante. É óbvio que estive três semanas fora a jogar e acho que fiquei exausto. Senti muita pressão enquanto estive fora, e acho que o acumular de tudo isso foi um pouco demais", disse, The Rocket, em declarações à Eurosport.
A desistência surgiu numa época difícil para O'Sullivan, que tem lutado para encontrar a sua forma e sofreu uma série de derrotas surpreendentes ao longo do ano. O desempenho recente tem sido inconsistente, incluindo saídas prematuras no Campeonato do Reino Unido e no campeonato de Riade.
A frustração de O'Sullivan transbordou durante a Liga dos Campeões na semana passada em Leicester, onde quebrou o taco com raiva após uma derrota com Robert Milkins. Este incidente e a exaustão geral acabaram por levar à decisão de se retirar do Masters.
"Perdi a cabeça na quinta-feira, parti o taco, por isso é impossível jogar. Sabia que, naquele momento, a decisão correta era não jogar. E é um torneio tão grande, pensei que quem quer que fosse entrar deveria ter tido pelo menos alguns dias de aviso prévio", admitiu.
Apesar do revés, O'Sullivan continua otimista quanto ao futuro no desporto e manifestou o seu desejo de regressar ao Masters e competir pelo título mais uma vez.
"Este é um torneio inacreditável. Os 16 melhores jogadores do mundo, um público fantástico. Sabe, já ganhei este torneio muitas vezes, umas 14 finais. Adorava vir cá jogar outra vez e espero ter a sorte de voltar a ganhar o troféu. Seria ótimo", apontou.
A desistência de O'Sullivan abriu caminho a Neil Robertson, que conseguiu uma reviravolta notável contra Higgins na primeira ronda para avançar no torneio.