O ex-treinador da seleção italiana continua a culpar-se pela sua saída, mas garante que esteve sempre comprometido com a causa da Squadra Azzurra.
"Neste momento, a Itália martela com força na minha cabeça. Ainda não estabeleci o objetivo de esquecer, na verdade aceito tudo, até a dor, porque não saiu como eu queria. Mas reconheço o compromisso total que tive nisso. Agora tenho de deixar passar algum tempo, estamos na fase da dor aguda, tempos melhores virão".
Foi o que disse o ex-selecionador Luciano Spalletti (66 anos) à margem do Festival do Calcio Italiano em Arezzo, onde apresentou a sua autobiografia "Il paradiso esiste, ma quanta fatica" (Rizzoli).
Palavras do ex-selecionador sobre a Serie A
Quanto à Serie A, "o Inter é uma equipa a ter em conta, tem muita qualidade. Conheço bem o Chivu, treinei-o: vai tornar-se um grande treinador. O Inter e o Nápoles têm mais possibilidades do que a Juventus e o Milan, mas o tempo dirá se estou certo", disse ainda aos jornalistas.
À margem da apresentação, Spalletti cumprimentou o ex-selecionador Guido Carboni e conversou com o vereador de Desporto de Arezzo, Federico Scapecchi, falando sobre o estádio da cidade e a equipa amaranto: "Os dois estão a fazer um bom trabalho", comentou.