"Estou empolgada! Adoro a Europa, em geral, e adoro Portugal. Esta vitória foi completamente diferente da primeira, porque na altura o campeonato foi em outubro, e agora foi no inverno", lançou aos jornalistas a bicampeã do Meo Rip Curl Pro Portugal.
Na final da etapa portuguesa do circuito principal da Liga Mundial de Surf (WSL), Caroline Marks, campeã mundial em 2023 e olímpica em 2024, conquistou 7,90 pontos (em 20 possíveis) nas duas melhores ondas (4,90 e 3,00), enquanto a havaiana Gabriela Bryan marcou 6,97 (4,17 e 2,80).
"Em 2019, o clima foi completamente diferente, com muito mais calor, e agora tivemos muito vento e chuva. Então, o feeling foi muito diferente", destacou a surfista nascida na Florida, Estados Unidos (EUA), acrescentando que a presença do seu pai este ano em Supertubos tornou a sua vitória especial.
"O meu pai está aqui. Então é muito bom compartilhar este momento com ele", sublinhou.
A atleta de 23 anos tornou-se a primeira bicampeã do campeonato na Praia de Supertubos, mas não é a única a vencer por duas vezes em Portugal, já que a norte-americana Courtney Conlogue conquistou duas provas em Portugal, mas realizadas em Cascais (2015 e 2016).
Também a havaiana Carissa Moore, pentacampeã mundial e campeã olímpica em Tóquio-2020, que entretanto se retirou da competição, tem duas vitórias em solo luso, a primeira em Peniche (2010) e a segunda em Cascais (2013).
A primeira surfista a conseguir igual feito foi a norte-americana Lisa Andersen, primeiro em Sintra e depois na Figueira da Foz, sendo ambas as conquistas obtidas em 1997.