"Sempre gostei de viajar com o Kikas, viajei muito com ele e somos amigos. Vê-lo aqui a competir foi muito bom. Ele surfou bem, sobretudo porque ainda está a recuperar de uma lesão complicada", disse à Lusa Leonardo Fioravanti.
Frederico Morais, que competiu na elite mundial em 2017, 2018, 2021, 2022 e 2024, está na fase final da recuperação de uma grave lesão no tornozelo direito sofrida em dezembro, e participou no Meo Rip Curl Pro Portugal na condição de convidado, tendo sido afastado na ronda de eliminação (33.º lugar).
"Mesmo lesionado, o Kikas surfou muito bem e estou feliz por vê-lo novamente a competir. Acho que ele vai fazer uma boa temporada", realçou o gladiador italiano, que gostava de voltar a contar com o amigo luso no circuito principal da Liga Mundial de Surf (WSL) já na próxima época.
Ao contrário de Frederico Morais, Fioravanti continua em prova na Praia de Supertubos, e, quando a ação regressar, vai defrontar o havaiano Barron Mamiya nos oitavos, precisamente o adversário que o derrotou na final da primeira etapa do Championship Tour (CT), em Pipeline, no Havai.
"Temos a sorte que Supertubos está sempre divertido, até quando as condições não são as melhores. Estamos aqui e temos que competir e tentar ganhar", sublinhou o atleta de 27 anos, que participou nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 (nono lugar) e Paris-2024 (17.º).
Sobre os seus objetivos para este ano, Fioravanti, que arrancou o Championship Tour (CT) com um segundo lugar em Pipeline, no Havai (Estados Unidos), revelou que pretende estar no top 5 no final das 11 etapas, entrando assim na disputa do título de campeão na etapa final em Cloudbreak, em Fiji.
"Cada temporada, o objetivo é de ir até ao Dia das Finais, e é claro que, quando o ano começa bem, há mais possibilidades. Mas ainda falta muito tempo. Estamos só na terceira etapa do ano. Comecei muito bem. E quero ir até à final em Peniche, claro", vincou.
E rematou: "Agora estou focado em uma bateria de cada vez, e uma competição de cada vez. Vamos ver o que vai acontecer no final do ano".
O período de espera da prova de elite em Portugal, terceira etapa do circuito mundial, que cumpre esta sexta-feira o terceiro dia consecutivo de espera devido às más condições provocadas pela depressão Martinho, estende-se até terça-feira.