72 carros deram a partida nesta lendária prova de automobilismo, que este ano é uma das mais competitivas dos últimos anos, 21 dos quais na classe rainha, os chamados "Hypercars".
A lenda do ténis com 20 títulos do Grand Slam foi responsável pela bandeira de partida, uma missão que nos últimos anos tem sido desempenhada por outras lendas do desporto como Zinedine Zidane (2023) e LeBron James (2024).
"É um momento muito emotivo, um grande momento para mim, poder fazê-lo perante esta multidão entusiasta", disse Federer às câmaras de televisão do L'Équipe.
A edição deste ano está a preparar-se para ser uma das mais competitivas dos últimos anos. Enquanto a Ferrari parecia começar como clara favorita a uma terceira vitória consecutiva em Le Mans, a sessão de qualificação terminou com dois Cadillacs na primeira linha da grelha.
Atrás deles, dois Porsche e dois BMW ficarão ensanduichados entre o terceiro e o sexto lugar, enquanto o primeiro Ferrari, o N.50 que venceu no ano passado com o espanhol Miguel Molina como um dos seus três pilotos, partirá apenas da quarta linha.
Se o ano passado foi uma edição histórica, com nove carros a terminarem na mesma volta, algo nunca visto desde a corrida inaugural em 1923, estão reunidas todas as condições para o segundo capítulo deste ano da "batalha do século".
Na categoria rainha, participarão 21 Hypercars, esperando-se um duelo entre Ferrari e Toyota, a Porsche na posição de árbitro e várias marcas (BMW, Cadillac ou Alpine) à espera de qualquer erro para assumir as posições cimeiras.
Prova da importância desta prova, participam nesta edição das 24 Horas 19 pilotos com passagem pela Fórmula 1, incluindo o antigo campeão Jenson Button, cujo Cadillac arrancou da segunda posição.
No entanto, nenhum deles será capaz de igualar Graham Hill, que continua a ser o único piloto na história a ter vencido os três maiores eventos do desporto automóvel: o Grande Prémio do Mónaco de F1, as 500 Milhas de Indianápolis e as 24 Horas de Le Mans.