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Fernando Verdasco e Novak Djokovic perderam por 7-5 e 6-4 para o especialista em duplas finlandês, Harri Heliovaar, e o especialista em duplas britânico, Henry Patten, vencedores recentes do Open da Austrália.
Fernando Verdasco anunciou no Instagram, na sexta-feira, que o torneio de Doha seria o seu "último".
Vencedor de sete títulos de singulares, incluindo o prestigiado torneio de Barcelona em 2010, e de oito títulos de pares, o espanhol não jogava um encontro oficial desde setembro de 2023.
Finalista do Masters 1000 de Monte-Carlo em 2010, o canhoto venceu três Taças Davis com a Espanha (2008, 2009, 2011), tendo marcado o ponto decisivo para o seu país na vitória final de 2008 sobre a Argentina (3-1).
Especialista em terra batida, foi nos courts duros do Open da Austrália que Verdasco alcançou o seu melhor resultado num Grand Slam, uma meia-final que durou mais de cinco horas contra o seu compatriota Rafael Nadal, a caminho do seu primeiro título em Melbourne.
No crepúsculo da sua carreira, o espanhol foi suspenso por dois meses (novembro de 2022-janeiro de 2023) pela Agência Internacional para a Integridade do Ténis (ITIA), depois de ter testado positivo para metilfenidato, um estimulante prescrito para a perturbação do défice de atenção.
Verdasco alegou que se tinha esquecido de renovar a sua isenção de uso terapêutico (TUE), uma explicação aceite pela ITIA, que reduziu a sua suspensão de dois anos para dois meses.
O madrileno já se dedicou à formação de treinadores, aconselhando jogadores como o tunisino Ons Jabeur, o espanhol Alejandro Davidovich Fokina, recente finalista do ATP 250 de Delray Beach (EUA), e o jordano Adbullah Shelbayh.
A sua retirada acontece poucos dias depois da de outro antigo jogador do Top 10, o argentino Diego Schwartzman, que abandonou as raquetes na quinta-feira, depois de perder na segunda ronda do ATP 250 de Buenos Aires.