“O que fez a diferença hoje, com um bocadinho de sorte e muito sofrimento, foi o acreditar e a maneira como aguentei positivo o encontro todo deu-me hipóteses de conseguir sair hoje com uma vitória. Não foi perfeito, mas estou muito contente por ter dado a volta”, comentou Nuno Borges em declarações à agência Lusa.
O tenista maiato, número 36 do mundo, bateu pela segunda vez consecutiva, após o Open dos Estados Unidos, o jovem Mensik, de 19 anos, que figura no 49.º lugar do ranking ATP, em três equilibrados sets, decididos pelos parciais de 6-7 (4-7), 6-2 e 7-6 (7-4).
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“Tenho-me sentido bem. Estou muito contente por estar a começar o ano com algumas vitórias. A este nível nada nos é dado e todos os encontros têm sido muito sofridos. Este início de ano tem sido exemplo disso. Portanto, estou contente por já ter algumas vitórias, o corpo tem-se aguentado bem, acima de tudo isso já é positivo, e felizmente a cabeça também tem estado bem, o que ajuda ainda mais”, contou, após o encontro dos quartos de final resolvido ao fim de duas horas e 27 minutos.
Garantida a presença nas meias-finais do último torneio de preparação para o Open da Austrália, primeiro Major do ano, que arranca no domingo, em Melbourne, Nuno Borges, de 27 anos, vai defrontar o belga Zizou Bergs, 66.º colocado na hierarquia mundial.
“O Zizou sempre foi um jogador muito perigoso. Joguei contra ele uma vez ainda nos Futures, quando era 400 ou 500 do mundo, desde então já se passou muita coisa e esta semana reparei que ele está a jogar muito bem, parece estar bastante entrosado e ritmado nestes campos, já com muitas vitórias. Mesmo assim, sinto que posso ter boas hipóteses de tentar quebrar um bocadinho o espírito dele e continuar a lutar como tenho vindo a fazer até aqui. Pode ser que consiga fazer mais um bom encontro e se calhar chegar aqui à final”, finalizou Borges.