O britânico Murray juntou-se à equipa de Djokovic em novembro para ajudar o sérvio a conquistar o 11.º título em Melbourne Park e um recorde de 25 troféus do Grand Slam.
Amigos de longa data, Murray defrontou Djokovic 36 vezes entre 2006 e 2022, tendo perdido 25, incluindo quatro finais do Open da Austrália.
Apesar de ainda não terem posto a sua parceria à prova num jogo, Djokovic ficou impressionado com a dedicação de Murray e com os seus esforços para se integrar com os outros membros da sua equipa.
"Até agora, para ser sincero, tem sido uma experiência positiva para mim", disse Djokovic aos jornalistas na sexta-feira.
"Estou agradavelmente surpreendido com a sua dedicação e profissionalismo, tendo em conta que ele nunca teve a experiência de trabalhar como treinador de ténis. É algo natural para ele. O seu QI em geral e o QI no ténis é muito elevado".
Djokovic disse que passaram 10 a 12 dias juntos na pré-temporada antes de se encontrarem em Melbourne Park, onde o sérvio, sétimo cabeça de série, vai defrontar o wildcard americano Nishesh Basavareddy na primeira ronda. Apesar das boas relações e da longa história entre eles, Djokovic disse que abrir-se com Murray foi uma "sensação estranha" no início.
"Não apenas sobre o jogo, mas sobre como me sinto, sobre a vida em geral", acrescentou.
"Não de uma forma negativa, mas de uma forma que nunca fiz com ele, porque ele sempre foi um dos meus maiores rivais. Sempre escondemos coisas um do outro. Agora todas as cartas estão na mesa. É isso que ele exige".
Apesar de ter sido muito aberto com Murray, Djokovic não quis entrar em detalhes sobre os comentários de que teria sido alimentado com comida envenenada enquanto estava detido durante a saga do visto do Open da Austrália de 2022.
O sérvio disse à GQ que encontrou altos níveis de mercúrio e chumbo no seu sistema quando voltou para casa na Sérvia após ser deportado da Austrália.
Questionado sobre os comentários na sexta-feira, Djokovic disse que preferia "concentrar-se no ténis".