Djokovic contratou o antigo rival como treinador para o Open da Austrália, onde o sérvio chegou à ronda das meias-finais. Uma lesão na coxa obrigou o sétimo cabeça de série, Djokovic, a retirar-se esta sexta-feira, depois de ter perdido o primeiro set para o número 2 mundial, Alexander Zverev, da Alemanha, no desempate.
Tanto Djokovic como Murray, três vezes vencedor do Grand Slam, não se comprometeram a continuar a trabalhar juntos.
"Não sei. Ambos ficámos desiludidos com o que acabou de acontecer, por isso não falámos sobre os passos futuros. Acabámos de sair do court", disse Djokovic numa conferência de imprensa após o jogo.
"Vou definitivamente conversar com o Andy e agradecer-lhe por ter estado aqui comigo.Vou dar-lhe a minha opinião, que é, obviamente, positiva, e ver como ele se sente para darmos o próximo passo. Ainda estamos de cabeça quente e desiludidos, por isso é um pouco difícil mudar de página e começar a falar sobre os próximos passos. Acho que ambos precisamos de nos acalmar um pouco e depois vamos conversar", acrescentou.
Murray reformou-se após os Jogos Olímpicos de Paris, no verão passado, e disse aos jornalistas que a experiência na equipa de Djokovic tinha sido boa e uma aprendizagem.
"Obviamente, há muitas coisas que, como jogador, são diferentes quando se é treinador, é preciso muito mais para ajudar em termos de comunicação com a equipa. Não se pensa apenas em si mesmo, como acontece quando se é jogador. Aprendi muito, mas ainda há muito mais para aprender, isso é certo", afirmou.
Embora Djokovic esteja inscrito no próximo mês no Open do Catar, não ficou claro se a sua lesão o iria impedir. Na conferência de imprensa, Djokovic disse que rasgou um músculo da coxa esquerda durante a vitória nos quartos de final sobre Carlos Alcaraz.