O italiano está a sair de um ano de sucesso, no qual apoiou o seu primeiro título de Grand Slam em Melbourne Park, com os troféus do US Open e o ATP Finals. Depois, foi a estrela da Itália que conquistou o segundo triunfo consecutivo na Taça Davis, terminando como o melhor jogador do mundo.
O jogador de 23 anos não participou nos eventos que antecederam o primeiro Major do ano e voou diretamente para Melbourne para o primeiro encontro de 2025.
Enfrentou uma batalha difícil numa tarde quente contra o australiano Alexei Popyrin, número 25 do mundo, acabando por vencer por 6-4, 7-6 (7/2), recuperando de uma desvantagem de 5-2 no segundo set na Rod Laver Arena.
"2024 foi uma época fantástica para mim, mas já passou", disse Sinner, que passou o Natal em casa, na neve, e chegou a Melbourne num dia de 40 graus Celsius.
"Aconteceram tantas coisas para mim neste campo e fora dele. Estou muito feliz por estar de volta, mesmo que seja uma espécie de exibição. Para nós é sempre muito importante tentar sentir o campo, o ritmo. Na minha cabeça, sei o quanto trabalhámos, espero que me dê confiança e vamos ver como corre", acrescentou.
O Open da Austrália começa no domingo. Sinner começa a sua campanha com uma nuvem de doping a pairar sobre ele, depois de ter testado duas vezes positivo para vestígios do esteroide clostebol em março. Foi ilibado pela Agência Internacional de Integridade do Ténis, que aceitou a sua explicação de que a droga entrou no seu sistema quando o seu fisioterapeuta tratou um corte.
Mas a Agência Mundial Antidopagem recorreu ao Tribunal Arbitral do Desporto e o italiano continua a aguardar o veredito.