O australiano, que atingiu o 13.º lugar do ranking ATP em 2016, foi obrigado a desistir do Ultimate Tennis Showdown deste mês em Hong Kong devido a uma persistente lesão no joelho. Aproveitou a presença no local para participar na transmissão como comentador e, pela primeira vez na carreira, desempenhou o papel de treinador, orientando o francês Richard Gasquet.
"Sei que estou a chegar ao fim da minha carreira no ténis, especialmente com todas estas lesões", afirmou Kyrgios num recente episódio de "Unscripted". "Não consigo enfrentar mais uma cirurgia que me obrigue a parar durante mais seis a nove meses".
Desde que atingiu a sua primeira final de um Grand Slam em Wimbledon, em 2022, e depois chegou aos quartos de final do US Open desse mesmo ano, Kyrgios só participou num dos 12 majors disputados nos últimos três anos.
Lesões no tornozelo, pé e pulso limitaram Kyrgios, que soma sete títulos ATP e foi campeão de pares no Open da Austrália de 2022 ao lado de Thanasi Kokkinakis, a apenas um encontro ATP entre as temporadas de 2023 e 2024.
Regressou aos Grand Slams em janeiro, no Open da Austrália deste ano, mas foi eliminado logo na 1.ª ronda. Após disputar cinco partidas em 2024, Kyrgios está afastado da competição desde março devido à lesão no joelho.
Pretende participar em dois torneios de exibição em dezembro – a Garden Cup no Madison Square Garden a 8 de dezembro e um duelo no formato "Batalha dos Sexos" frente à número um da WTA, Aryna Sabalenka, no Dubai a 28 de dezembro.
Apesar de ainda não saber exatamente como será, Kyrgios deixou claro que pretende despedir-se do seu Grand Slam de casa, de alguma forma.
"Sim, provavelmente vou jogar o Open da Austrália de alguma maneira", disse Kyrgios. "Não sei bem em que provas vou participar, mas posso garantir que me vou despedir do Open da Austrália pelo menos mais uma vez".