Lleyton competiu no Grand Slam nacional com 15 anos em 1997 e garantiu a primeira das suas 20 presenças no Major australiano através da qualificação. A campanha da esperança da casa foi interrompida na primeira ronda pelo bicampeão do Open de França , Sergi Bruguera.
28 anos depois, Cruz, de 16 anos, espera que a história se repita. O talentoso adolescente recebeu um wild card da organização para a qualificação, tal como o seu pai na altura.
"Não me importo com as comparações com o meu pai. Pelo contrário, elas me ajudam a ser um jogador melhor", disse Cruz. "Os jornalistas e os adeptos têm feito isso desde que ele pegou na raquete. Ele precisa de desfrutar do ténis o mais possível. Ele está a ir muito bem até agora", elogiou Lleyton ao filho.
O adolescente Cruz está a começar a ganhar fama no circuito de juniores. Ganhou três títulos este ano, todos no nível mínimo J100. Aumentou a sua coleção para sete peças e melhorou a sua classificação para 99.º. Até ao momento, só participou em Grand Slams este ano, no Open da Austrália para rapazes, tendo sido eliminado na ronda inaugural.
Vai disputar o seu 20.º jogo profissional (9-10) em Melbourne Park. O seu máximo entre os adultos é de dois avanços para a segunda ronda em torneios ITF. Se se qualificar para o Grand Slam nacional, tornar-se-á o mais jovem participante no evento principal do Open da Austrália desde o seu pai em 1997.
Para Cruz, será muito difícil dar continuidade ao sucesso do seu pai Lleyton. Afinal, Lleyton chegou a número um do mundo, triunfou no US Open de 2001 e em Wimbledon de 2002, dominou o Masters Tournament de 2001/02 e ajudou a Austrália a ganhar a Taça Davis duas vezes.