Sabalenka está a caminho de se tornar a primeira mulher a completar uma "tripla" desde a grande suíça Martina Hingis, em 1997-90, enquanto Swiatek, cinco vezes campeã do Grand Slam, está a perseguir a sua primeira coroa em Melbourne Park.
Badosa aprecia o encontro com o melhor amigo Sabalenka
Sabalenka e Badosa terão de pôr de lado a amizade quando se encontrarem na Rod Laver Arena.
Tendo perdido apenas um set até agora em Melbourne Park, a espanhola Badosa, 11.ª cabeça de série, representa um obstáculo formidável para a bielorrussa Sabalenka, número um do mundo.
Badosa, que está na sua melhor forma desde que saiu do top 50 devido a uma série de lesões, incluindo um problema crónico nas costas que ameaçou a sua carreira, surpreendeu a americana Coco Gauff, terceira cabeça de série, para avançar para a sua primeira meia-final de um Grand Slam.
Entretanto, Sabalenka continuou a sua busca incessante pelo terceiro título consecutivo no Open da Austrália, depois de ter vencido a russa Anastasia Pavlyuchenkova, 27.ª cabeça de série, por 6-2 2-6 6-3, perdendo um set apenas pela segunda vez em três anos em Melbourne Park.
Sabalenka e Badosa já se defrontaram sete vezes, tendo Sabalenka vencido cinco desses encontros, incluindo o último na terceira ronda de Roland-Garros, no ano passado.
Badosa terá agora a oportunidade de vingar esse desgosto.
"Ela está a mostrar porque é que é a número um do mundo neste momento. Está a ser muito consistente, muito agressiva. É uma jogadora muito intensa. É sempre uma jogadora muito difícil de defrontar", disse Badosa, antiga número dois mundial, aos jornalistas.
"Enfrentei-a no ano passado, mas acho que não estava na forma em que estou agora. Se for a Aryna, estou ansiosa por esse jogo", assumiu.
Keys quer surpreender Swiatek
A polaca Swiatek, segunda cabeça de série, tem um recorde de 4-1 sobre Keys e a americana, 19.ª cabeça de série, sabe que será mais um desafio quando se defrontarem na Rod Laver Arena.
Aos 23 anos, Swiatek é a jogadora mais jovem a chegar a sete meias-finais de Grand Slam desde Maria Sharapova, no Open dos Estados Unidos de 2006, e a polaca está a mostrar-se implacável na tentativa de garantir um lugar na final pela primeira vez em Melbourne Park, depois de não ter perdido um set na sua corrida até às meias-finais.
No entanto, Keys pode tirar confiança da sua série de 10 vitórias em 10 jogos, uma vez que pretende garantir o seu lugar na final do Open da Austrália na sua terceira tentativa, tendo também chegado às meias-finais em 2015 e 2022.
"Penso que a Iga é difícil de bater porque tem muita rotação, naturalmente de ambos os lados. Ela é uma boa sacadora. É uma boa retornadora. Ela move-se incrivelmente bem", disse Keys.
"Penso que é muito difícil estar sempre à frente num ponto. Penso que, para a maioria de nós aqui, não é possível tentar defender melhor do que a Iga. Por isso, há um equilíbrio entre ser agressiva e tentar que ela se mexa e tente fazer as coisas, mas sem pressionar demasiado e sem tentar fazer nada demasiado depressa", acrescentou.