A final prometia mais um clássico entre Carlos Alcaraz e Jannik Sinner, mas acabou por ser um dos encontros mais curtos e descafeinados da temporada. Dominado desde o início, o italiano, debilitado por febre e pelo calor intenso, resistiu apenas 23 minutos antes de abandonar quando perdia por 0-5.
Na rede social X, Davidovich não escondeu a sua indignação: “Final numa segunda-feira, às três da tarde de agosto em Cincinnati, depois de toda a digressão de Toronto e Cincinnati, com tantas desistências e jogadores mortos fisicamente... Algo tem de mudar.”
As críticas não surgiram isoladas. Há algumas semanas, o espanhol já tinha manifestado a sua frustração com a organização: “Hoje quero expressar a minha desilusão e a minha frustração com a ATP. Promete sempre soluções, mas nunca faz nada. Esta não é a primeira vez que isto acontece e, quando estamos lá dentro, percebemos que não é tão bonito como parece do lado de fora.”
Apesar das críticas, Davidovich não perdeu o foco competitivo. À margem de um evento do US Open, mostrou-se motivado: “Acho que todos os tenistas se preparam durante toda a digressão americana para chegar aqui a 100%. Penso que é o Grand Slam mais emocionante e, no final, é o único até ao próximo ano. Agora estou a ganhar mais jogos do que em 2024 e estou mais preparado para poder vencer qualquer um."