"Estou no fim da minha corda, não posso continuar", escreveu a australiana numa mensagem publicada na rede social X.
"Preciso de uma pausa. Uma pausa da rotina monótona do circuito, das malas, dos resultados, da pressão, das mesmas caras (desculpem as raparigas)", acrescentou Kasatkina, vencedora de oito títulos do WTA Tour.
Com torneios agendados onze meses por ano, e participação obrigatória nos mais importantes, "o calendário é demasiado exigente".
"Mentalmente e emocionalmente, cheguei a um ponto de rutura e, infelizmente, não sou a única", insiste a direita russa, que se tornou australiana no início de 2025.
Antiga jogadora do top 10, Kasatkina não chega aos quartos de final de uma prova do circuito principal desde o WTA 500 de Adelaide, em janeiro.
O seu grito de alarme sobre o calendário pesado é ecoado por Iga Swiatek, que recentemente avisou que poderia ter de renunciar a alguns torneios obrigatórios, tal como Coco Gauff.
A chinesa Zheng Qinwen destacou-se das suas rivais. "As mais fortes sobrevivem", disse a campeã olímpica de Paris.
O calendário também está em causa no circuito masculino, nomeadamente com a desistência de Jannik Sinner, vítima de cãibras no domingo, na terceira ronda do Masters 1000 de Xangai, onde Carlos Alcaraz retirou-se devido a "problemas físicos".