Hewitt foi acusado em janeiro de conduta ofensiva contra um oficial de controlo antidopagem, depois de empurrar um voluntário de 60 anos que atuava como acompanhante após a derrota nas meias-finais diante da Itália em novembro passado.
Hewitt negou a acusação e alegou legítima defesa, mas um tribunal independente ratificou a acusação, afirmando que o comportamento do australiano "não foi razoável nem proporcional" e que as ações não cumpriam os requisitos de legítima defesa.
"O pessoal antidopagem desempenha um papel fundamental nos bastidores para manter a integridade do ténis, e deve poder exercer as suas funções sem receio de sofrer contato físico. Neste caso, essa linha foi claramente ultrapassada e não tivemos outra opção senão tomar medidas", declarou a diretora executiva da ITIA, Karen Moorhouse, em comunicado.
A suspensão de Hewitt, que será efetiva de 24 de setembro a 7 de outubro, impede que participe em qualquer atividade relacionada ao ténis, incluindo funções de treinador, mentor, jogador, capitão e outros papéis associados.
A Austrália vai receber a Bélgica na segunda jornada da qualificação em Sydney nos dias 13 e 14 de setembro, e o presidente do tribunal, Michael Heron, afirmou que não queriam ser "excessivamente punitivos" com Hewitt, afetando o calendário da Taça Davis.
Hewitt, ex-campeão de Wimbledon e do US Open, também pode recorrer da decisão, embora a ITIA tenha indicado que ainda não foi apresentada nenhum recurso.