"Concordo com os jogadores quanto ao facto de o nosso intervalo entre as épocas ser demasiado curto. Em parte, isso deve-se ao formato da Taça Davis", explicou durante uma conferência de imprensa.
"Quando eu era jogador, a final da Taça Davis era entre duas equipas, agora há 50 jogadores mobilizados para as finais", como será o caso na próxima semana em Málaga, com oito nações em disputa, continuou o antigo número 18 do mundo, a propósito da prova organizada pela Federação Internacional de Ténis (ITF).
"Os jogadores não têm atualmente tempo suficiente para descansar e reabastecer o corpo", reconheceu o dirigente italiano, que lidera o circuito ATP desde 2020.
Sobre o calendário, muitas vezes apresentado como problemático e demasiado exigente para os jogadores, o chefe da ATP falou de contradições.
"Os jogadores de ténis são trabalhadores independentes, ao contrário dos jogadores de basquetebol ou de futebol, cujo calendário é determinado pelas suas equipas. Podem fazer o seu próprio calendário, sem esquecer que existe a tentação de jogar torneios de exibição que pagam muito", recordou, referindo-se ao Six Kings Slam, organizado em outubro em Riade.