Ténis: Espanha vê crescer a esperança na Taça Davis

Carreño, Granollers, Pedro Martínez e Munar celebram a vitória de Espanha frente à República Checa
Carreño, Granollers, Pedro Martínez e Munar celebram a vitória de Espanha frente à República ChecaTIZIANA FABI / AFP

A vitória nos quartos de final frente à República Checa, sem os dois primeiros tenistas do ranking, Carlos Alcaraz por lesão e Alejandro Davidovich por decisão técnica, aumentou consideravelmente o otimismo em torno da Armada.

Espanha alcançou em Bolonha as meias-finais da Taça Davis pela primeira vez desde que, em Madrid em 2019, Rafa Nadal, Roberto Bautista, Feliciano López e Marcel Granollers ergueram a sexta taça do ténis nacional.

Desta vez, a segunda reviravolta, depois da conseguida em Marbella contra a Dinamarca (nessa ocasião passou-se de 0-2 para 3-2), provocou um verdadeiro abalo no mundo do ténis.

As vitórias de Jaume Munar frente a Jiri Lehecka, após a derrota de Pablo Carreño diante de Jakub Mensik, e o triunfo do par de duplas formado por Marcel Granollers e Pedro Martínez contra Tomas Machac e Jakub Mensik elevaram significativamente a moral da seleção espanhola.

No sábado, será a vez de enfrentar a Alemanha, que eliminou uma extraordinária Argentina numa eliminatória dramática. Os germânicos contam com Alexander Zverev como principal trunfo, que em teoria deverá defrontar Jaume Munar. O balear não é favorito, mas os duelos diretos estão equilibrados: uma vitória para cada lado.

Por outro lado, Pablo Carreño deverá medir forças com Jan-Lennard Struff. Ambos os tenistas vêm de derrotas nos seus encontros nesta Taça Davis, mas o gijonês venceu os três últimos confrontos diretos contra o alemão.

Nas duplas, Marcel Granollers conhece bem a dupla alemã, embora tenha jogado com Horacio Zeballos, o argentino que esteve perto de os derrotar na madrugada passada. O barcelonês, que voltará a fazer dupla com Pedro Martínez no sábado, já venceu Kevin Krawietz e Tim Puetz duas vezes este ano: no Mutua Madrid Open e nas ATP Finals.

Em caso de vitória, no horizonte surgirá a vencedora do duelo entre Itália e Bélgica. A azzurra é claramente favorita, depois de ter conquistado as duas últimas Taças Davis e jogar em casa. No entanto, não conta com as suas duas principais armas: Jannik Sinner e Lorenzo Musetti.