Flavio Cobolli deu início a grandes festejos ao recuperar de um set de desvantagem para bater Jaume Munar por 1-6, 7-6 (7/5), 7-5, garantindo que a Itália mantivesse o troféu.
Matteo Berrettini já tinha vencido facilmente Pablo Carreno Busta por 6-3, 6-4, deixando a equipa de Filippo Volandri a um passo do triunfo, sem necessidade de disputar o encontro de pares.
Simone Bolelli e Andrea Vavassori não chegaram a ser utilizados no encontro de pares no norte de Itália, já que os anfitriões conquistaram a Taça Davis sem perder qualquer partida.
É um feito notável da Itália, que competiu sem os seus dois jogadores mais bem classificados, as estrelas Jannik Sinner e Lorenzo Musetti. Ambos figuram no top 10 do ranking mundial masculino e foram ausências de peso no torneio, sobretudo por terem optado por não participar na defesa do título em solo italiano.
A Espanha também não contou com o seu principal jogador, o número um mundial Carlos Alcaraz, mas o seis vezes vencedor de torneios do Grand Slam teria jogado caso não tivesse sofrido uma lesão muscular na coxa durante o duelo das ATP Finals com Sinner, há uma semana.
Mais cedo, no domingo, o presidente da Federação Internacional de Ténis garantiu que os melhores jogadores não estavam a ignorar a competição.
"Existe essa perceção errada de que os melhores jogadores não representam o seu país. Isso não corresponde à verdade", afirmou David Haggerty aos jornalistas antes da final: "Alguns desses jogadores de topo que participaram na ronda de qualificação ou na segunda ronda de apuramento não conseguiram chegar à final. Portanto, tivemos muitos jogadores de topo a competir."
O norte-americano Taylor Fritz, o australiano Alex de Minaur, o dinamarquês Holger Rune e o norueguês Casper Ruud — todos no top 20 do ranking masculino — participaram nas primeiras rondas da competição, mas não conseguiram chegar à final com as respetivas seleções.
