Stefanos Tsitsipas (27 anos) está concentrado com a Grécia para disputar a Taça Davis e, embora não esteja no nível que lhe permitiu ser um dos melhores do circuito ATP, continua a lutar para recuperar a sua melhor versão.
Assim, consciente de que algo lhe acontece, abriu-se comentando como esta situação o faz sentir: "Sinto muito stress e ansiedade, acho que isso influencia, assim como a falta de confiança no meu ténis que sinto por não ter ganho quase nenhum jogo nos últimos meses", desabafou.
"Estou a lidar com a minha lesão, tentando encontrar uma forma de me curar, consultando muitos especialistas e fazendo de tudo para entender bem o que me está a acontecer. Nos treinos antes do US Open estava muito bem, mas assim que comecei a competir, os problemas voltaram", acrescentou.
Por outro lado, reconheceu que os contratempos se estão a acumular: "Sinto-me melhor fisicamente do que há duas ou três semanas. O US Open foi complicado para mim porque entrei em campo com muitas dúvidas se conseguiria terminar o meu primeiro jogo. Tive pensamentos muito negativos porque esperava estar muito melhor da lesão nas costas. Contra Altmaier precisei de assistência médica em duas ocasiões e a verdade é que há semanas em que me têm acontecido muitas coisas desagradáveis das quais as pessoas não fazem ideia", disse.
Por fim, deu detalhes sobre como as redes sociais influenciaram ao entrar num profundo poço: "Quero tornar-me independente das redes sociais, usei-as como refúgio para fugir de todo o stress que senti por causa da minha lesão e vi-me a passar horas no telemóvel, vendo vídeos. Afastar-me delas é uma questão de saúde mental, quero inspirar outros jovens a fazerem o mesmo", concluiu.