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Volandri, capitão de Itália, faz um balanço: "Um 2024 extraordinário, um Sinner que espero que melhore"

Sinner e Volandri abraçam-se após a vitória na Taça Davis
Sinner e Volandri abraçam-se após a vitória na Taça DavisThomas COEX / AFP
Filippo Volandri, capitão italiano da Taça Davis, falou sobre o que foi alcançado no ano que acaba de terminar, em que os seus jogadores venceram a Taça Davis pela segunda vez consecutiva. E o objetivo para o novo ano é claro: "Repetir os resultados seria excelente".

"Os resultados alcançados pelo nosso ténis em 2024 foram extraordinários, já repetir resultados seria excelente. Independentemente disso, aprendemos muito no último ano e não temos necessariamente de ganhar tudo em cada época. Temos de procurar sempre melhorar, trabalhando arduamente e alargando o horizonte dos nossos projetos", afirmou Filippo Volandri, capitão da Taça Davis, convidado do Lemon Bowl, o evento de ténis juvenil que está a decorrer nos courts do Foro Itálico, fazendo o balanço da época que acaba de terminar e que está repleta de triunfos para o ténis italiano.

Falando do tenista número um do mundo, Jannik Sinner, Volandri sublinhou que "se há alguém que tem ombros largos e sabe lidar com as dificuldades, é o Jannik. Espero não só que ele se confirme, mas que melhore, até porque não é pessoa para se dar por satisfeito. O Jannik precisa sempre de novos estímulos e tem-nos na cabeça para continuar de onde parou. No que me diz respeito, tenho a certeza de que ele vai ter outra época extraordinária".

Há também um comentário sobre a Taça Davis, com Volandri a admitir que "se estávamos à procura de um estímulo extra depois das duas vitórias, encontrámo-lo, uma vez que vamos jogar em casa, em Bolonha".

Por último, uma reflexão sobre a Lemon Bowl, um torneio que "nunca joguei, mas costumava ver com alguma inveja os colegas que iam a Roma para o torneio. Ao longo dos anos, temos visto como este evento é importante para os rapazes. Nesta idade há muito tempo para aprender, eu próprio não joguei todos os dias até aos 16 anos, o que vejo nestes miúdos é a forma como encaram o jogo e como se divertem a jogar ténis", concluiu.