"Já não existe qualquer rotura muscular. A lesão está quase 100 por cento curada e estou pronto para tentar mais vitórias", disse Djokovic, numa entrevista ao jornal montenegrino Vijesti.
"Tenho luz verde da equipa médica para treinar, para me preparar. O torneio de Doha é daqui a sete dias e estou a cumprir o meu calendário", explicou o tenista sérvio.
A tentativa de Djokovic de conquistar um recorde de 25.º título do Grand Slam no Open da Austrália terminou quando foi forçado a retirar-se lesionado, depois de perder o set inicial contra Alexander Zverev, nas meias-finais.
O tenista de 37 anos sofreu com a lesão durante a sua vitória nos quartos de final contra Carlos Alcaraz.
Mas Djokovic espera agora estar de volta para o Open do Catar, que começa a 17 de fevereiro, onde espera juntar-se a Jimmy Connors e Roger Federer, alcançando 100 títulos ATP.
"Ando a persegui-lo (100.º título ATP) há algum tempo, desde outubro passado. Mas veremos, virá quando vier", disse o sérvio, atualmente em sétimo lugar no ranking mundial.
"Graças a Deus, consegui recuperar rapidamente. Tive mais lesões recentemente do que nos primeiros 15 anos da minha carreira. Provavelmente vem com a idade, mas o meu corpo ainda me está a servir bem e ainda tenho a chama e o desejo", assumiu.
O antigo número um mundial teve de desistir antes dos quartos de final do Open de França, no ano passado, quando sofreu uma lesão no joelho direito e foi submetido a uma cirurgia ao menisco.
Mas regressou a tempo de Wimbledon, onde perdeu com Alcaraz na final, antes de ganhar a sua primeira medalha de ouro olímpica, ao derrotar o espanhol em Roland Garros.