A russa Mirra Andreeva, de 17 anos, eliminou a segunda cabeça de série, Swiatek, em sets diretos, enquanto a número dois mundial não conseguiu ganhar um título no Médio Oriente pela primeira vez em quatro anos.
Swiatek tinha vencido o Open do Catar de 2022 a 2024, mas foi eliminada nas meias-finais na semana passada. O polaco também chegou às meias-finais do Open da Austrália no mês passado e ainda não conquistou um título este ano.
"De certeza que é uma questão de calendário. Não vamos conseguir ser consistentes durante muitos anos jogando semana a semana", disse Swiatek aos jornalistas quando lhe perguntaram se jogar torneios WTA 1000 consecutivos era um desafio complicado: "Também já não é como há algum tempo, em que as jogadoras fora do top 20 eram mais destruídas. Agora qualquer uma pode ganhar estes torneios. É assim desde há alguns anos. Mas sinto que o calendário não está a ajudar. Mais uma vez, temos de mudar de continente, de superfície, de bola - não é fácil, não me surpreende."
Aryna Sabalenka também teve uma passagem pelo Médio Oriente para esquecer, depois de a vice-campeã do Open da Austrália ter perdido cedo tanto no Catar como no Dubai, com a número um mundial a dizer que ela e a sua equipa precisam de mudar a sua preparação para estes eventos.
Swiatek disse que a sua participação nas meias-finais do Open da Austrália lhe deu menos tempo para se preparar para os torneios do Médio Oriente.
"Tinha o mesmo tipo de mentalidade de todos os anos... Mas a preparação foi de certeza diferente. Antes, tinha perdido na Austrália mais cedo, por isso tive tempo para fazer algumas coisas. Este ano não tive", acrescentou Swiatek: "Sinceramente, não costumo ser muito direto, mas culparia este desempenho pela falta de treino antes, porque não tive tempo. Não estou contente com os resultados. Sinto que tive um desempenho abaixo do esperado. Tenho de falar um pouco com a minha equipa e planear as próximas semanas de forma diferente, porque não tive muito tempo para praticar antes destes torneios."