Recorde as incidências da partida
No quarto dia das ATP Finals estava previsto o grande duelo da fase de grupos, embora uma eventual repetição do que aconteceu em Paris – em que Alexander Zverev (3.º ATP) conquistou apenas um jogo – seria uma desilusão dolorosa. Não necessariamente para o público italiano, que idolatra Jannik Sinner (2.º ATP), mas para os fãs de ténis em geral, sim.
Sinner atacou no momento chave
O italiano, nas primeiras bolas, parecia ainda à procura do seu ritmo, cometeu erros e permitiu dois break points, embora nunca tenha estado verdadeiramente em perigo e acabou por fechar o jogo em vantagem. Os jogos seguintes foram marcados por serviços potentes (Sascha esteve ligeiramente melhor neste aspeto) e winners venenosos (claramente a especialidade de Jannik).
Trocas de bola? Quando aconteciam, eram geralmente favoráveis a Sinner, mas ambos mantinham total controlo nos seus serviços e o serviço decidia o vencedor de cada jogo. O italiano jogava de forma mais variada, encantou o público ao chegar ao 5-4 com um dropshot ao qual o hamburguês não conseguiu responder.
Quando teve de lutar para se manter no set, cometeu dois erros, e após uma troca intensa, Sinner conquistou dois break points. O alemão anulou ambos com pontos bem construídos e, depois de um ás, procurava fechar o jogo. No entanto, Sinner não desistiu, conseguiu um terceiro set point e, ao avançar para a rede, aproveitou-o, quebrando no momento decisivo.
Zverev procurou mas não encontrou fraquezas
Com o resultado em 1-1 no segundo set, Zverev estava em todo o lado – tinha resposta para cada jogada do italiano. Após duas trocas ganhas, conseguiu um retorno venenoso e teve 40-0 no serviço de Sinner. Mas o tirolês não lhe deu hipótese – três serviços apagaram o fogo e, de seguida, Sinner fez Zverev correr pelo campo para fechar o jogo.
Mais uma vez, Zverev teve oportunidade de quebrar no quinto jogo, mas o serviço do italiano frustrou-lhe as esperanças e era visível a sua frustração: não conseguia abalar o adversário, o painel luminoso piscava e desconcentrava-o, e as tentativas de resolver a situação provocaram assobios das bancadas e ainda mais nervosismo ao alemão. E acabou por ceder, ou melhor, Sinner aproveitou a ocasião para executar o dropshot mais valioso até então, quebrando para 4-2.
Esse foi o último momento para tentar inverter o rumo e Zverev precisava de reagir. Conseguiu chegar ao 30-0 no serviço do italiano, mas mesmo junto à rede mostrou-se impotente – o italiano fez um passing shot pelas costas e Zverev baixou a cabeça. A fita ajudou-o a conquistar um break point, mas o jovem de 24 anos respondeu com ases, cortando qualquer hipótese de quebra ao hamburguês. O alemão ainda venceu o terceiro jogo, mas ficou sem resposta quando Sinner fechou o encontro ao fim de uma hora e 38 minutos.