Muitos jogadores continuam envolvidos no ténis quando se retiram do desporto.
Por exemplo, Andy Murray será treinador de Novak Djokovic, enquanto a antiga vencedora do Grand Slam Garbine Muguruza se tornou diretora do torneio WTA Finals.
Mas o antigo número 6 do mundo quer tentar algo completamente diferente quando terminar a sua carreira no ténis.
"Quero trabalhar em finanças. Quero trabalhar num banco", disse o francês ao Express Sport.
É uma escolha invulgar, especialmente para Monfils, que é conhecido por ser um homem do espetáculo em campo.
Durante anos, o francês, atualmente classificado em 55.º lugar no ranking mundial, tem entretido o público com os seus golpes de mestre, força de salto e estilo de jogo criativo.
No entanto, o jogador de 38 anos mantém-se firme na sua decisão. Ele já adquiriu experiência de trabalho num banco, o que o motiva a explorar mais o setor quando se retirar.
"Já fiz estágios quando não estava a jogar. Sempre fui um pouco curioso e por isso li muito e experimentei um pouco e depois tive a oportunidade de trabalhar um pouco num banco privado. Vi pessoas muito curiosas, muito interessantes e apaixonadas e quero tentar fazer isso depois da minha carreira", assumiu.
Monfils, que tem 12 títulos em seu nome, envolveu-se em diferentes setores da banca e até fez o exame para começar bem a sua reforma. "Foi para perceber como tudo funciona", disse.
"Desde o sistema de banca privada, mas também da parte comercial, como falar com os clientes, da gestão de patrimónios, para conhecer as finanças e tudo o resto, e foi bastante interessante. Tive alguns trabalhos de casa e depois fiz alguns exames. Foi muito interessante", explicou.
Monfils, no entanto, ainda não tem a certeza de quando irá decidir terminar a sua carreira.
"Não é fácil, mas sei que vai chegar à medida que vou envelhecendo", explicou.
Para além dos seus 12 títulos, a meia-final do Open de França em 2008 e a meia-final do Open da Austrália em 2016 estão entre os seus maiores feitos.