"Pensar que ganhei Wimbledon...é difícil de acreditar. Não consigo acreditar que ganhei e derrotei o Novak (Djokovic), provavelmente vou demorar alguns dias a acreditar", disse Alcaraz aos jornalistas, ele que no domingo conquistou o segundo Grand Slam da carreira.
"Desde Wimbledon, não toquei na raquete, hoje (sexta-feira) será a primeira vez", disse Alcaraz, que enfrenta o belga David Goffin, 111.º do ranking, na sexta-feira: "Estou um pouco cansado, não vou mentir. Tive alguns dias de folga para descansar um pouco. Neste momento, sinto-me muito bem. Estou aqui para fazer as pessoas felizes a ver o jogo".
O número um do mundo lutou contra o sete vezes campeão de Wimbledon, Djokovic, depois de uma derrota contra o sérvio nas meias-finais do Open de França, durante a qual sofreu cãibras.
Mas Alcaraz acredita que "não estava bem preparado mentalmente" antes do torneio de terra batida de Paris.
"Não consegui lidar com a pressão que o Novak colocou. Relaxei, fazendo alguns exercícios mentais antes do jogo que provavelmente não fiz em Roland Garros, o que me ajudou muito", desabafou.
Em Nice, Alcaraz faz equipa com Rebeka Masarova, 72.ª classificada, contra a dupla belga formada por Goffin e Elise Mertens.
"Não estamos habituados a jogar com mulheres, em pares mistos. Eu queria ter esta experiência", continuou: "É uma sensação óptima. Estou muito feliz e entusiasmado por estar aqui."
Depois da Hopman Cup, Alcaraz vai disputar o Masters 1000 de Toronto, a partir de 7 de agosto, e o de Cincinnati, a partir de 13 de agosto.
"Neste momento, estou concentrado em Toronto, que é um Masters 1000 e é muito importante, e em Cincinnati, mas, claro, o principal objetivo é o Open dos Estados Unidos", acrescentou sobre o último Grand Slam do ano, que começa a 21 de agosto e onde defenderá o seu título.