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Djokovic confiante de que pode chegar "longe" em Indian Wells com Murray ao seu lado

Djokovic fala com o seu treinador Murray
Djokovic fala com o seu treinador MurrayCLIVE BRUNSKILL / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP
Novak Djokovic, que conta com o velho rival Andy Murray como treinador, está otimista quanto à possibilidade de fazer uma boa campanha no ATP Masters de Indian Wells para dar início a uma campanha de 2025 até agora dececionante.

"Quero definitivamente ir longe no torneio. Fiz as coisas certas na preparação, tenho jogado bom ténis nestes dias. Por isso, vamos ver. Vamos ver até onde consigo chegar", disse a estrela sérvia, que é sexto cabeça de série num grupo liderado pelo número dois mundial Alexander Zverev e pelo bicampeão Carlos Alcaraz.

Os cinco títulos de Djokovic deixam-no empatado com a lenda Roger Federer, já reformado, com o maior número de títulos no deserto da Califórnia. A sua primeira vitória foi em 2008 e a mais recente em 2016 - quando conseguiu uma série de três triunfos consecutivos em Indian Wells. Depois de ter saído a coxear das meias-finais do Open da Austrália em janeiro, Djokovic caiu na segunda ronda do Open do Catar.

Murray não estava com ele, mas Djokovic disse na quinta-feira que acha que ambos vão prolongar a parceria jogador/treinador pelo menos durante a temporada de terra batida, e espera colher os benefícios em Indian Wells e no Open de Miami imediatamente a seguir.

"Estou a gostar da relação com o Andy. Ainda sinto que estamos a passar pelo processo de nos conhecermos no campo de uma forma diferente daquela em que nos conhecemos há 25 anos. Por isso, é obviamente um novo papel para ele. Ele também está a explorá-lo e a tentar perceber como se pode destacar", disse Djokovic, o 24 vezes vencedor de Grand Slam que tomou a decisão chocante de contratar Murray em novembro, poucos meses depois de o escocês ter terminado a carreira de jogador.

Murray, ele próprio vencedor de três Grand Slam, já fez parte dos "quatro grandes" do ténis masculino, juntamente com Djokovic, Federer e Rafael Nadal. Apesar da inexperiência no papel de treinador, Djokovic disse que contribuiu para a forte exibição do sérvio na Austrália.

"Foi uma pena terminar o torneio da maneira que terminei, mas foi por causa de uma lesão. Em termos de jogo, acho que joguei talvez o melhor ténis dos últimos tempos, desde os Jogos Olímpicos, na verdade. Atribuo isso ao trabalho que tive com o Andy", apontou.

Djokovic disse que o Sunshine Double, o termo dado à conquista dos torneios de Indian Wells e Miami, é o momento perfeito para construir a sua relação com Murray.

"É também porque, para além dos slams, são poucos os torneios que me inspiram quando acordo de manhã e penso onde quero estar bem. Indian Wells e Miami estão definitivamente no topo dessa lista. Estou entusiasmado por estar aqui com o Andy a bordo", vincou.