Há muito tempo conhecido pelas suas quadras duras e lentas, o complexo de Indian Wells foi reformado este ano pela Laykold, empresa que também fornece superfícies para o Miami Open e o US Open. Os organizadores do evento na Califórnia querem tornar as condições de jogo mais consistentes.
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"Eu as adoro (as quadras). Elas são um pouco mais rápidas, o que é bom para mim, certo?" disse Sabalenka em conferência de imprensa.
"Até agora, estou a sentir-me bem. Vou-lhe dizer mais tarde, depois da minha primeira partida. Espero que eu ainda goste delas", acrescentou.
A cazaque Elena Rybakina (7.ª) disse que não notou uma grande mudança nos seus treinos nesta semana.
"Sinto que não é muito mais rápido, mas posso dizer que talvez o quique seja um pouco menor", disse a campeã do torneio em 2023.
"Os últimos dias foram de muito vento e muito sol, então o ressalto também está um pouco diferente. Mas acho que a quadra ainda está boa", acrescentou Elena.
Alcaraz reclama
Embora as quadras rápidas devam ajudar alguns tenistas, elas podem significar problemas para jogadores como Alcaraz, que se baseia mais na sua criatividade na criação de jogadas do que na sua potência.
Bicampeão do Masters 1000 de Indian Wells, o espanhol chegou ao deserto do sul da Califórnia no final da segunda-feira e disse que não teve a hipótese de experimentar as quadras.
"A quadra é mais rápida, certo? Não sei", respondeu aos jornalistas.

"Honestamente, é uma mudança que eu não entendi quando a vi. Fazia 25 anos que o torneio estava na mesma quadra, e agora mudou. Não sei o motivo pelo qual fizeram isso", disse o espanhol.
"Não sei. Tenho que treinar nela. Eu considero-me um jogador que adapta muito bem o meu jogo às superfícies e a todas as condições em que se joga", concluiu.