Tal como o italiano, outras estrelas do ténis lançaram as suas fundações de caridade, como Roger Federer, que financia projetos educativos na Suíça e na África do Sul, país da sua mãe; Novak Djokovic, envolvido na educação na Sérvia; e Rafael Nadal, com acções em Espanha, em particular.
"Graças ao nosso trabalho, queremos mostrar às crianças o que é possível, não só no desporto, mas também na vida", declarou Sinner em comunicado.
A Fundação Jannik Sinner apoiará programas desportivos, projetos escolares e iniciativas da sociedade civil "para tornar o desporto e a educação mais acessíveis à geração mais jovem", acrescenta o comunicado.
A fundação será presidida por Alex Vittur, o empresário do jogador italiano, e o patrão da Fórmula 1, Stefano Domenicali, fará parte do conselho de administração.
O regresso a Roma
Sinner, vencedor do Open da Austrália em janeiro, deverá regressar à competição no Masters 1000 de Roma, que se realiza de 7 a 18 de maio na terra batida do Foro Itálico.
Depois de testar positivo para clostebol em março de 2024, Sinner explicou a presença do esteroide anabolizante nas suas amostras como uma contaminação acidental através de uma massagem que recebeu de um membro da sua equipa.
A Agência Internacional para a Integridade do Ténis (Itia) não suspendeu inicialmente Sinner, mas a Agência Mundial Antidopagem (WADA) recorreu, expondo o italiano a uma suspensão de um a dois anos, antes de as duas partes chegarem a um acordo em fevereiro para cumprir uma sanção de três meses, que terminará a 4 de maio.
Este acordo provocou críticas e incompreensão por parte de outros tenistas.