Recorde aqui as incidências do encontro
"A certa altura, a minha cabeça está tonta e vejo quatro bolas a vir na minha direção. Se me sinto como me sinto neste momento, então não posso ganhar um torneio como este", disse Zverev.
A derrota por duplo 5:7 na quinta-feira foi dececionante,"também porque os Jogos Olímpicos só se realizam de quatro em quatro anos. Mas já tive mais deceções na minha carreira, inclusive este ano", disse Zverev, que também perdeu a final do Open de França em cinco sets para Carlos Alcaraz em Roland Garros, em junho.
Mas o mais importante é que tem "de ver o que se passa comigo agora". Por outras palavras: regresso a Monte Carlo para fazer análises ao sangue.
A falta de força com que Zverev se arrastou durante toda a semana não surgiu do nada. "Já me tinha apercebido, no torneio de Hamburgo, que havia algo de errado comigo, pois cansava-me muito rapidamente. Normalmente, sou um dos jogadores fisicamente mais fortes da digressão, mas aqui não era bem assim ", disse o jogador de 27 anos.
Na segunda ronda, contra o checo Tomas Machac, já se tinha sentido "péssimo" no segundo set, com o calor: "E hoje cheguei a esse ponto no final do primeiro set. Isto não se deve à diabetes: é um tipo de cansaço diferente".
Depois do jogo, Zverev relativizou a situação:"Se tivesse jogado mais tarde, sem o sol e o calor, talvez tivesse sido melhor. Mas não me parece que isso tenha influenciado. Simplesmente não me senti bem".
Apesar das dificuldades, o alemão garantiu que tenciona estar presente no próximo Grand Slam, o US Open.