A participação de Carlos Alcaraz no Mutua Madrid Open ainda não está definida e foi isso que o tenista disse no evento realizado na terça-feira: "Fisicamente sinto-me bem. Fiz exames e veremos o que dizem os resultados. Estou habituado a jogar com desconforto, esperemos que possa desfrutar de Madrid", disse.
O jogador natural de Múrcia, que faz a sua estreia no sábado, 26 de abril, se tudo correr bem, terminou a final do Conde de Godó, em Barcelona, com dores e ainda não se exercitou no saibro da Caja Mágica, o que começa a levantar algumas dúvidas.
Uma vez transmitida a informação sobre o seu estado de saúde, Carlitos falou sobre o documentário "Carlos Alcaraz: My Way", que foi lançado na referida plataforma de streaming: "A ideia era contar a história de um rapaz de El Palmar que sonhava jogar ténis e, finalmente, conseguimos fazê-lo. Este é o meu modo de vida, de ir a torneios, treinar e também o meu modo de viver a minha vida", explicou.
"No início, foi como um processo de adaptação. Ser natural, ser eu próprio apesar de ter as câmaras. Acima de tudo, estava preocupado com a minha família, com a minha equipa, que não estão habituados às câmaras. Fiquei surpreendido com a forma como se comportaram como se não houvesse câmaras. A equipa fez um trabalho excecional para que nos sentíssemos à vontade em todos os momentos", comentou, sobre o significado de ter a equipa de filmagem sempre presente.
Por fim, o murciano salientou os objetivos que estabeleceu para si próprio: "Há sempre novos desafios. Queremos continuar a colocar o nosso nome na história do ténis, pouco a pouco. A ambição é o que me move todos os dias para tentar melhorar. Ainda me falta um Grand Slam, o da Austrália, e espero que um dia o consiga. Todos os torneios são importantes para mim e é isso que me motiva", concluiu.